domingo, 23 de maio de 2010

Características gêneros

Gêneros Textuais

Conhecendo um pouco mais


Canção

Os gêneros textuais poema e canção são bastante semelhantes. Ambos têm como objetivo fazer da língua o instrumento artístico capaz de tocar a sensibilidade do destinatário. São similares também quanto ao formato, pois são constituídos de versos, agrupados em estrofes e se caracterizam pelo ritmo. 
Assim, ambos os gêneros textuais (poema e canção) trabalham com recursos expressivos, com a linguagem poética, apóiam-se em métrica fixa ou não, em rimas regulares ou não, mas têm no ritmo a sua marca essencial e visam a causar prazer estético. 
No caso da canção, a combinação harmoniosa dos sons dos instrumentos é acrescida da musicalidade das palavras. É no ritmo que a canção se distingue um pouco mais do poema, pois está estreitamente vinculada ao ato de cantar. O ritmo é muito ligado à música, aos instrumentos, aos arranjos etc. Muitas vezes, a nossa leitura "muda” quando ouvimos a música da canção que analisamos em sala de aula. 
Há canções populares ou folclóricas (dentre elas, a cantiga de ninar ou acalanto e as cantigas de roda, e outras vertentes de canções populares originárias do samba, por exemplo); há também as canções chamadas de eruditas (essa distinção entre o popular e o erudito deve ser considerada apenas do ponto de vista do fazer poético, para que não haja desvalorização de uma em relação à outra).
Sempre que possível, devemos trabalhar as letras das canções ouvindo e/ou cantando a música com os alunos, evitando assim estudá-las de maneira incompleta. Quando trabalhamos com letras de canções em sala de aula, devemos mostrar aos alunos que a canção tem ainda a parte musical, que contribui para o(s) sentido(s) do texto. 


Conto 

A arte de contar histórias, de narrar é muito antiga. Desde o tempo das cavernas, os homens relatavam fatos da vida diária por meio de desenhos. Hoje, esses desenhos são fontes importantes para conhecermos a história dos povos antigos.  
Antes mesmo de haver língua escrita, as experiências da comunidade ou do indivíduo passavam de geração em geração oralmente. Até hoje, nas comunidades indígenas, os velhos contam às crianças as histórias do seu povo. Eles transmitem ensinamentos e suas tradições contando histórias.
Entre os textos de base narrativa, encontram-se alguns gêneros textuais como conto, fábula, história em quadrinho e lenda, que serão estudados neste volume.
O conto é um  gênero textual constituído de uma sucessão cronológica de ações de personagens. Tem por finalidade contar uma história que conduz a uma conclusão. 
Como outros textos de base narrativa, o conto apresenta alguns elementos característicos: enredo (seqüência de acontecimentos colocados em ordem); personagens (representados por pessoas, animais, coisas) ; narrador (quem conta a história); espaço e tempo (a ação se passa em determinado lugar e em um período de tempo).
Geralmente, os contos infantis são marcados pela presença da magia e da aventura. Antes mesmo da atividade de leitura, o leitor já cria um pacto com este gênero textual, pressupondo que irá entrar em contato com uma história de “faz de  conta”, um mundo em que realidade e fantasia têm contornos pouco nítidos.


Fábula

As fábulas são pequenas histórias de base narrativa que transmitem uma lição de moral. Os personagens das fábulas são geralmente animais, que representam tipos humanos, como o egoísta, o ingênuo, o espertalhão, o vaidoso, o mentiroso.
Esse gênero textual é uma das mais antigas formas de narrativa. Muitos escritores dedicaram-se às fábulas, mas três ficaram mundialmente famosos: o grego Esopo (século VI a.C.), o latino Fedro (15 a.C. - 50 d.C.) e o francês Jean de La Fontaine (1621 - 1695).
No Brasil, Monteiro Lobato (século XX) foi quem as recriou. Millôr Fernandes é um escritor carioca que recriou as antigas fábulas de Esopo e La Fontaine, de forma satírica e engraçada.
Geralmente, a fábula se divide em 2 partes: 1ª parte - a história (o que aconteceu) e a 2ª parte - a moral (o significado da história).
A origem da fábula perde-se na antiguidade mais remota, mas os gregos citavam Esopo como fundador do gênero.


História em quadrinhos 

As histórias em quadrinhos são consideradas textos literários de entretenimento. Esse gênero textual é utilizado para contar histórias com a ajuda de imagens, o que facilita a compreensão do leitor. Em geral, é formado de uma seqüência de imagens verbais e não-verbais combinadas, ou apenas de imagens visuais.
Em quadrinhos compostos apenas da linguagem visual, caberá ao leitor o papel de interpretar a história, atribuindo às imagens as palavras que estão ausentes, ou que o autor deixou implícitas.
Os quadrinhos apresentam os elementos básicos de uma narrativa – enredo, personagens, tempo, lugar e desfecho. Os balões de formas e tipos variados servem de suporte para os diálogos dos personagens ou para que eles mostrem suas idéias. O emprego de recursos expressivos como onomatopéias, letras de tipos diferentes e sinais de pontuação é freqüente nas histórias em quadrinhos.
Outro aspecto a ser observado é que a seqüência dos fatos apresentados é estabelecida pela seqüência dos quadros – cada quadrinho relata uma parte da história.
É importante que o leitor esteja atento aos gestos, à expressão da face e do corpo dos personagens retratados nas histórias em quadrinhos, porque, junto à linguagem verbal, conferem vigor e coerência ao texto. 


Poema

Os gêneros textuais poema e canção têm como objetivo fazer da língua o instrumento artístico capaz de tocar a sensibilidade do destinatário. São similares no formato, pois se constituem de versos agrupados em estrofes e se caracterizam pelo ritmo. 
Assim, ambos os gêneros textuais (poema e canção) trabalham com recursos expressivos da linguagem poética, apóiam-se em métrica fixa ou não, em rimas regulares ou não, mas têm no ritmo a sua marca essencial, têm modos de organização do  discurso parecidos e visam a causar prazer estético, atraindo e seduzindo seu leitor ou ouvinte .


Notícia

A notícia é um gênero textual que encontramos nos jornais, nas revistas, na imprensa de modo geral. Esse gênero se caracteriza por ser o relato de fatos ou acontecimentos atuais, de importância e interesse para a comunidade.
Os autores procuram dar às notícias títulos chamativos para atrair a atenção dos leitores. Logo abaixo do título, costuma aparecer uma frase que resume as principais informações do fato relatado – essa frase contribui para ajudar o leitor a tomar a decisão de ler (ou não) o detalhamento.
A notícia subentende a existência de um fato, de um acontecimento ou de uma situação social que envolve um canal de comunicação (imprensa falada ou escrita: rádio, televisão, jornal, revista, internet etc.), um emissor (quem escreve ou lê a notícia) e os receptores (ouvintes, telespectadores, leitores) interessados naquele fato.
Em geral, as notícias não apresentam comentários pessoais, opinião ou interpretação por parte de quem escreve. Porém, nas notícias destinadas ao público infantil, o autor costuma explicitar o seu ponto de vista.


Lenda

Lendas são narrativas acerca de seres maravilhosos e encantatórios, passadas em certo tempo e lugar, com pessoas, animais ou seres sobrenaturais. São crendices que fazem parte do imaginário popular, freqüentemente explicando fenômenos da natureza. Muita gente diz que lendas são apenas frutos da imaginação popular. Em muitos povos, porém, são os livros na memória dos mais sábios. 
A origem de uma lenda pode ser um fato acontecido que se transforma pela imaginação popular.
Muitas vezes, com o passar do tempo, a narrativa verdadeira vai sendo deixada de lado e fica apenas a história imaginada.
As lendas fazem parte da nossa vida, pois desde cedo estamos acostumados a ouvir, ler e contar histórias que vêm desde muito cedo povoando a imaginação de nossos pais, avós, bisavós e outros antepassados muito antes deles. Essas histórias vão se modificando de uma região para outra, mas permanece a mistura do real e o fantástico.
Como outros textos de base narrativa, a lenda apresenta alguns elementos característicos: enredo (seqüência de acontecimentos colocados em ordem); personagens (representados por pessoas, animais, coisas); narrador (quem conta a história); espaço e tempo (a ação se passa em determinado lugar e em um período de tempo).


Roteiro de experiência 

Roteiros de experiência e receitas fazem parte do nosso dia-a-dia. São textos que nos auxiliam a entender como realizar uma tarefa, por exemplo: jogar, cozinhar, cuidar de plantas ou de animais, tomar um remédio, montar um brinquedo, consertar um motor ou acionar uma máquina no trabalho. Estes textos são as receitas de bolo, os manuais de eletrodomésticos, as bulas de remédios etc.
As receitas e os roteiros de experiência geralmente apresentam uma estrutura mais ou menos fixa: a primeira parte traz a lista do material que será utilizado; a segunda parte compreende a seqüência de ações que serão desenvolvidas. Nessa segunda parte, é comum que as instruções sejam dadas com verbos na forma imperativa: “encaixe a peça x na lateral da peça y” ou na forma infinitiva: “administrar a dose indicada duas vezes ao dia”. Isso ajuda a realização da tarefa passo a passo.
Para que o objetivo proposto pelo texto seja atingido, é importante lembrar que, tanto no roteiro de experiência quanto na receita, cada etapa do procedimento deve ser seguida na ordem em que é apresentada.
Outro item relevante é a linguagem utilizada. Ela deve ser clara e objetiva, com palavras em sentido único, para que não fique dúvida a respeito da maneira como se deve proceder. 


Receita

Da mesma forma que o roteiro de experiência, a receita é um texto que faz parte de nosso cotidiano. A receita também apresenta duas partes na construção do texto: na primeira, listam-se os ingredientes e as quantidades expressas em xícaras, colheres (café, sobremesa, sopa), gramas, pitadas; na segunda, explica-se como preparar o prato. Algumas receitas ainda apresentam informações adicionais: grau de dificuldade, tempo de preparo, número de porções, calorias, ou, ainda, sugestões sobre o modo de servir ou de decorar o prato.
Também na receita os verbos são utilizados no modo imperativo e em uma seqüência que deve ser seguida para que a tarefa seja corretamente realizada. Algumas receitas trazem os verbos no infinitivo, em lugar do imperativo, mas com a mesma função: transmitir uma ordem, uma sugestão, um conselho etc.
Outra característica das receitas é o uso de linguagem clara e objetiva, pois não podem acontecer equívocos na hora de preparar um prato. Assim, as palavras utilizadas devem ter sentido único para evitar ambigüidades.


Artigo de Divulgação Científica

Artigo de divulgação científica  é um texto expositivo que desenvolve um tema científico de forma acessível ao leitor leigo. Ao se produzir um texto desse gênero,  tem-se como objetivo levar ao conhecimento das pessoas as recentes descobertas científicas ou, num enfoque mais pedagógico, informar os conhecimentos necessários ao desenvolvimento educacional do aluno e despertar sua curiosidade científica. Por essa razão, combina características próprias do texto didático às dos textos jornalísticos.
A linguagem, nesses textos, é objetiva e se caracteriza pelo emprego de palavras com um sentido único, para evitar ambigüidade. Além disso, muitas palavras fazem parte de um vocabulário técnico, específico à área do conhecimento pesquisada.
Os textos do gênero  artigo divulgação científica são geralmente publicados em revistas especializadas, destinadas a crianças ou adultos que se interessam por pesquisas sobre diferentes temas: história dos povos, descobertas genéticas, formação do universo, origem das línguas, entre outras. No entanto, estes textos podem ser encontrados em jornais de grande circulação.

O trabalho de produção textual deve ser encaminhado de acordo com determinados requisitos contextuais, evidenciando para o aluno que todo texto é produzido em um determinado contexto, ou seja, é destinado a um receptor, em um determinado tempo e lugar.
Resumindo, o trabalho com cada texto compreenderá as seguintes etapas: elaboração da ficha técnica, pré-leitura, leitura, estudo de aspectos relevantes da língua em uso presentes no texto e proposta de produção textual. 
Ficha técnica do texto:  É a primeira etapa do trabalho do professor na preparação da sua aula. Deve ser elaborada para servir de base à abordagem do texto e ao encaminhamento das atividades de leitura, produção e língua em uso. 
Pré-leitura:  É uma atividade que deve ser desenvolvida pelo professor, junto a seus alunos, antes da leitura propriamente dita. O professor deve explorar pedagogicamente o conhecimento de mundo dos alunos para que eles possam estabelecer relação entre o conteúdo do texto a ser lido e a sua vivência, com vista a ampliar a compreensão.
Leitura: O processo de leitura deve partir do reconhecimento do gênero textual e do modo de organização do discurso predominante.  O desenvolvimento dessas habilidades envolve várias etapas: a compreensão do título, a identificação do tema, o estudo detalhado de cada parágrafo e/ou de cada estrofe e sua progressão temática. Para aprofundamento da leitura, devem ser especialmente destacados aspectos do texto que exigem a realização de inferências e dedução de informações implícitas.  
Produção textual:  A proposta de  atividades  de  produção  textual  deve  levar  em  conta  os  seguintes aspectos: a determinação do gênero textual em função do contexto de produção, a escolha de um tema relacionado com a atividade de leitura, a utilização de recursos lingüísticos próprios aos modos de organização do discurso envolvidos na construção do texto. 
Usos  lingüísticos: O professor deve explorar as questões gramaticais relacionadas aos gêneros textuais e aos modos de organização do discurso, como instrumento de melhor compreensão e produção de textos. Esses conhecimentos envolvem os vários níveis da organização lingüística utilizados na produção e na compreensão de enunciados: conhecimentos de vocabulário, da semântica do texto, de aspectos morfológicos relevantes (por exemplo, do sistema de formação de palavras), da morfossintaxe.


Sugestões para o preenchimento do relatório descritivo

Observações

É importante considerar, na construção do relatório os seguintes critérios:
• A avaliação deve ser sempre enfatizar os avanços e não apenas os fracassos. Registrar o que o aluno conseguiu e em que progrediu;
• Valorizar e registrar o desenvolvimento sócio-afetivo como: participação, solidariedade, posicionamento, sentimentos;
• É preciso registrar a participação do aluno nos projetos desenvolvidos no bimestre;
• Deve-se proceder relação com o registro anterior;
• Diversificar a redação de um aluno para o outro, buscando se fiel em suas colocações.

Sugestões para iniciar relatórios
• Com base nos objetivos trabalhados no bimestre, foi possível observar que o aluno...
• Observando diariamente o desempenho do aluno, foi constatado que neste bimestre...
• A partir das atividades apresentadas, o aluno demonstrou habilidades em...
• Com base na observação diária, foi possível constatar que o aluno...


Desenvolvimento cognitivo
• O aluno demonstra um ótimo aproveitamento na aquisição da leitura e escrita.
• O aluno apresenta bom desenvolvimento no processo de aquisição da leitura e da escrita.
• O aluno está desenvolvendo-se gradualmente no processo de aprendizagem da leitura e da escrita.
• Encontra-se em desenvolvimento no processo de aprendizagem da leitura e da escrita.
• Tem um bom desenvolvimento cognitivo, mas apresenta dificuldades na leitura, contudo com a realização da recuperação paralela tem apresentado avanços importantes.
• Lê com fluência qualquer tipo de texto, fazendo conexões com a realidade.
• Lê e interpreta os textos trabalhados em aula sem maiores dificuldades.
• Lê com alguma dificuldade, mas demonstra interesse e esforça-se em aprender.
• Escreve, ordena e amplia frases, formando textos coerentes e lógicos.
• Produz frases e pequenos textos com criatividade e entendimento.
• Constrói o conceito lógico-matemático, realizando cálculos com as quatro operações matemáticas.
• O aluno tem especial interesse nas atividades matemáticas.
• Realiza cálculos simples de adição e subtração.
• Realiza cálculos com auxilio de material concreto.
• É curioso, questiona e busca informações.
• Traz para a classe informações de fontes diversas como: radio, tv, jornais e etc.
• Compreende as relações existentes entre os elementos do meio ambiente.
• Compreende a importância da preservação do meio ambiente para o futuro do nosso planeta.
• Adota hábitos de cuidados com o corpo e com o ambiente.
• Nas atividades orais demonstra desenvoltura ...( ou inibição)
• Ocasionalmente troca letras
• Constrói frases criativas e elabora pequenos textos com linguagem e ilustrações significativas;
• Expressa o que pensa relatando, argumentando, avaliando, relacionando, ordenando, generalizando, concluindo...;
• Expressa a escrita representando idéias através de rabiscos, pseudo letras e outros símbolos
• Lê com fluência vários tipos de textos interpretando-os;
• Produz textos escritos com clareza, coerência e coesão;
• Identifica e escreve seu nome completo;
• Observa, descreve, analisa e sintetiza gravuras, reportagens e textos;
• Apresenta dificuldades ortográficas
• Identifica e escreve seu nome completo
• Ainda não faz relação entre o que fala e escreve

Participação- convívio social
• Participa com interesse e produtividade.
• Boa participação nas atividades realizadas em sala.
• Participação tímida nas atividades em sala, embora tenha bom relacionamento com os colegas em classe.
• Demonstra atitudes críticas diante de acontecimentos conflitantes.
• É criativo e comunicativo.
• Coopera com colegas e professora.
• O aluno demonstra interesse nas atividades propostas embora não tenha autonomia para realizá-las sem o apoio da professora.
• Ouve, reproduz e transmite textos oralmente como histórias, recados, noticias entre outros.
• Demonstra curiosidade em relação aos assuntos estudados.
• É cuidadoso e rápido na execução das atividades desenvolvidas.
• Aceita sugestões da professora e dos colegas.
• Manifesta suas opiniões com clareza e objetividade.
• Contribui para a integração e o crescimento do grupo;
• Demonstra inquietude e geralmente se envolve em questões referentes aos colegas;
• Ainda não aceita as regras convencionadas pelo grupo;
• Colabora na construção de regras;
• Interage com o grupo, ouvindo, respeitando e se posicionando;
• Tem um bom relacionamento com os colegas e mostra-se sempre pronto em ajudar;

“Todas as maravilhas que você precisa estão dentro de você.”
(Sir Thomas Browne)


• Reconhece as relações entre fala e escrita;
• Explora várias formas de linguagens e diferentes tipos de suporte textual para ampliação de informações;
• Ouve historias e comentários valorizando impressões afetivas;
• Lê e escreve textos desenvolvendo a compreensão do sistema alfabético, utilizando a escrita de acordo com as concepções e hipóteses que possui no momento;
• Produz textos individuais e coletivamente, utilizando gestos, desenhos, sons movimentos e palavras;
• Distingue a língua escrita da língua oral;
• Demonstra compreensão do sistema alfabético;
• Lê silabicamente palavras, formadas por grupo de silabas compostas por vogal e consoante;
• Produz frases com lógica;
• Produz pequenos textos sem preocupação ortográfica;
• Distingue letras na linguagem oral e escrita;
• Encontra-se na fase pré-silabica, começando a diferenciar letras de números, desenhos ou símbolos.
• Percebe que as letras são para escrever porem ainda não sabe como isso se processa;


Os créditos são do blog da Professora Neusa
Visitem!

Gêneros textuais - Grupo I

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Gênero textual: LENDA - grupo I

Trabalhando  O gênero textual:LENDA
 em sala de aula



Sugestões de estratégias de trabalho em sala de aula com sua características

Gênero textual: RECEITA E ROTEIRO DE EXPERIÊNCIA - grupo I

Gênero textual: Receita e Roteiro de Experiência



 Apostila com sugestões de como podemos trabalhar o gênero RECEITA E ROTEIRO DE EXPERIÊNCIA em sala de aula

Mensagem de afeto

Todos nós temos necessidade de afeto.

Muitas vezes temos dificuldade em expressar
o que sentimos pelas pessoas,
achamos que elas sabem e que isso é suficiente.

Mas quem não gosta de um abraço,
um carinho, uma palavra amiga,
uma palavra de amor ?! Quem não precisa disso ?!

Há pessoas morrendo de fome no mundo,
todos falam, mas quantas pessoas há que estão
morrendo de solidão ?!

Recebemos com freqüência mensagens
dizendo que devemos dizer às pessoas
o quanto as amamos porque nunca sabemos
se é a última vez que as estamos vendo.

Isso é para aliviar nossa consciência no caso das pessoas
desaparecerem repentinamente.

Mas eu digo que devemos dizer às pessoas
que as amamos como se fôssemos
encontrá-las na manhã seguinte,
como se fôssemos encontrar um sorriso de volta,
ou ver um brilho todo especial provocado por nós.

Um dos maiores prazeres da vida é ver
a felicidade das pessoas que amamos.

Há alguns anos escrevi uma frase para
uma pessoa num momento
em que ela não estava bem.

Essa frase dizia assim:

"Não fique triste.

Se você fica triste, fico triste.

E eu não gosto de me ver triste..."

Ela sorriu.

E nessa frase aparentemente egoísta
eu acabei dizendo uma grande verdade.

Sim, porque no fundo se não fazemos as pessoas
felizes por elas mesmas, que as façamos então por
nós mesmos.

Podemos saber que alguém nos ama e isso
nos deixa felizes, mas como expressar o tamanho da
felicidade que sentimos quando alguém
coloca isso em palavras, em gestos ?!

Isso faz com que nos sintamos amados em dobro,
em triplo até.

Assim, é importante que as pessoas saibam
o quanto importantes são nas nossas vidas,
o quanto nosso dia pode ficar iluminado com um
sorriso ou um gesto inesperado.

E luz é algo que quando carregamos nas mãos,
além de iluminar aqueles que nos cruzam,
iluminam a nós também.

Todo o amor que damos a alguém,
recebemos de volta como uma recompensa natural.

Saber que alguém pensa na gente, que nos gosta
apesar da distância, enche a alma de paz, de serenidade...

É como um pouco de ar fresco numa janela quando
precisamos respirar.

Renova o espírito !

E de espírito renovado como o dia pode ficar diferente,
como o mundo pode parecer diferente ?!...

Essa é minha pequena lição.


Não a que dei, mas a que aprendi.

Festa das Mães na E. E. Sen.Filinto Müller - 2010

A Escola Estadual Senador Filinto Müller, presenteou as mães no dia 08/05/2010 com uma belíssima festa. Todas gostaram e aqui estão alguns registros do que foi esse momento festivo.
Alguns murais da festa:

Fotos dos momentos de alegria:


Obs.: Estamos editando um dvd da festa e logo estaremos divulgando aos alunos.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Ciclo de Formação Humana no Ensino Fundamental e Médio do Sistema Estadual de Mato grosso

Veja a tabela e leia a RESOLUÇÃO A SEGUIR:


RESOLUÇÃO N. 262/02-CEE/MT.

Estabelece as normas aplicáveis para a organização curricular por ciclos de formação no Ensino Fundamental e Médio do Sistema Estadual de Ensino de Mato Grosso.

O Conselho Estadual de Educação de Mato Grosso, no uso de suas atribuições, e tendo em vista o disposto nos Artigos 8º § 2º, 10, 23, 32 § 1º e 88 da Lei n. 9394/96, Artigo 10 da Lei Complementar n. 49/98, Parecer n. 289/02-CEB/CEE/MT, e por decisão da Sessão Plenária desta data,

R E S O L V E :
Art. 1º – As instituições escolares de ensino fundamental e médio vinculadas ao sistema estadual de ensino que estruturarem sua organização curricular no regime escolar por ciclos de formação observarão em suas Propostas Pedagógicas as disposições previstas nesta Resolução, além das normas gerais das Resoluções 118/01 e 150/99 – CEE/MT.
Art. 2º - A opção pelo regime escolar por ciclos de formação deve fundamentar-se numa concepção pedagógica específica e distinta na consideração dos tempos e dos modos de aprendizagem, na utilização de recursos e métodos didáticos, na organização do trabalho e dos ambientes escolares, nos processos de avaliação e de participação, na articulação com outras políticas públicas de suporte social, produtos de elaboração coletiva1, e da decisão de cada comunidade escolar2, expressas no Projeto Pedagógico da escola e nos seus diversos instrumentos de planejamento e ação.
Parágrafo único – A consideração da pluralidade de saberes e de experiências cognitivas e o reconhecimento da diversidade cultural como fatores enriquecedores do processo educativo e superadores de toda forma de discriminação, de segregação e de exclusão escolar são referenciais teórico-operacionais intrínsecos aos ciclos de formação.
Art. 3º - A organização curricular no regime por ciclos de formação tem por finalidade o interesse pela aprendizagem e a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e convivência social, seu engajamento nos movimentos da sociedade, a formação humanística cultural, ética, política, técnica, científica, artística e democrática, o prosseguimento de estudos, o ingresso e o progresso no trabalho3, consolidados no Projeto Pedagógico e no Regimento Escolar.
Art 4º - A Proposta Pedagógica vinculada ao regime por ciclos de formação pressupõe - fundamentada numa relação dialógica com as diversidades sócio-culturais, com as diferenças étnicas, com os conflitos sociais, com as políticas públicas voltadas à garantia de direitos, flexível e em permanente movimento pedagógico crítico-reflexivo - a necessidade de laboratórios pedagógicos, sob responsabilidade de coordenadores/as da ação pedagógica, articuladores/as das diversas atividades educativas e de suporte social.
§ 1º- Os laboratórios pedagógicos são ambientes próprios em que se desenvolvem as atividades de apoio, de estudo, de investigação e de interação destinadas aos professores/as, funcionários/as, pais/mães, alunos/as, com vistas à superação das dificuldades de aprendizagem, à resolução de problemas pedagógicos verificados na prática educativa de cada fase e ciclo, à interação dirigida com grupos específicos da comunidade escolar, com amplo programa de atendimento.
§ 2º – A capacidade de atividade do laboratório pedagógico deve ser proporcional ao número de alunos/as matriculados/as no regime por ciclo.
§ 3º - O programa de atendimento deverá prever os tempos e períodos destinados a cada grupo de atenção, às atividades de interação entre os diversos segmentos escolares e grupos definidos para cada ciclo e turno de funcionamento.
§ 4º - O laboratório pedagógico é um ambiente ou conjunto de ambientes equipados e destinados a esta finalidade em cada estabelecimento de ensino de regime ciclado.
§ 5º - As atividades do laboratório devem alcançar tal diversidade que, no conjunto, não excluam qualquer aluno/a visando erradicar processos de estigmatização.
§ 6º - O tempo de trabalho dos/as professores/as regentes de turma nos laboratórios é constitutivo de sua jornada de trabalho semanal.
§ 7º - O tempo de atividades dos/as alunos nos laboratórios é computado como horas adicionais aos mínimos previstos na matriz curricular de cada fase anual, registrado como complemento curricular individualizado.
Art. 5º - A adoção do regime escolar por ciclos de formação pressupõe a duração do ensino fundamental ampliada para 9 anos, tendo em vista a ampliação do tempo de permanência na escolaridade obrigatória e observando as disposições do Artigo 11 da Resolução 150/99 – CEE/MT e art. 5º da LC 49/98, exigida a implantação gradativa e a garantia de conclusão de estudos neste regime.
Art. 6º - O regime escolar por ciclos de formação4 é organizado em função dos tempos de formação humana da infância, da pré-adolescência e da adolescência - na oferta do ensino fundamental - e da juventude - na oferta do ensino médio - ministrado aos alunos com observância regular da relação idade – etapa da educação básica.
§ 1º - No caso do ensino fundamental, sua composição observará a organização de 3 ciclos, cada um deles com duração de três anos, organizados em fases anuais, correspondentes às seguintes temporalidades da formação humana:
a) 1º ciclo: infância (entre 6 e 9 anos de idade);
b) 2º ciclo: pré-adolescência (entre 9 e 12 anos de idade);
c) 3º ciclo: adolescência (entre 12 e 15 anos de idade).
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