sábado, 26 de junho de 2010

Gêneros Textuais - Grupo I -

O Sala de Professor - grupo I ( professores do I e II Ciclos), teve o encerramento da temática Gêneros Textuais com a presença da Ms Carla.


Cada encontro realizado, apresentava uma proposta de trabalho para a sala de aula de maneira interdisciplinar, com base em atividades de leitura, produção de textos e língua em uso.
Foi recomendado aos professores que desenvolva uma ficha técnica, com o objetivo de identificar as principais caractrísticas do texto, de acordo com o gênero textual e o modo de organização textual do discurso predominante.Nas atividades com o aluno, foi citado a importancia  de desenvolver uma atividade de pré-leitura, ativando seus conhecimentos de mundo para ajudá-los a entender melhor o texto.
Com todo esse preparo, iniciará a leitura integral do texto e a identificação do tema. Em seguida, o estudo detalhado de cada parágrafo ou de cada estrofe com o objetivo de identificar as idéias principais e secundárias, a tese e os argumentos ( no caso de textos de opiniões), os elementos da narativa (no caso de textos de base narrativa), assim como a progressão temática. Nesse processo de leitura, devem ser especialmente destacados aspectos do texto que exigem a identificação do tema, a realização de inferências e reconhecimento de informação implícitas, essenciais para o processo de leitura e produção.
As sugestões apresentadas pelo grupo de estudo do Sala de Professor, não esgotam as possibilidades de abordagens do texto, elas permitem aos professores complementá-las até mesmo com dados do seu próprio conhecimento linguístico-cultural e com informações obtidas nas pesquisas sobre o tema - em livros, jornais, revistas, internet, dentre outros meios tecnologicos, evidenciando para o aluno que todo o texto é produzido em um determinado contexto, ou seja, é destinado a um receptor, em um determinado tempo e lugar.
No último encontro houve abordagens téoricas, conforme o vídeo acima, com a ProfªMs Carla.
Obs.: alguns slides dos encontros já foram postados no marcador SALA DE PROFESSOR

sábado, 19 de junho de 2010

Bullying - comentem essa matéria no final da postagem - sua contribuição é de grande valor

Atos agressivos físicos ou verbais só são evitados com a união de diretores, professores, alunos e famílias

Bullying é uma situação que se caracteriza por atos agressivos verbais ou físicos de maneira repetitiva por parte de um ou mais alunos contra um ou mais colegas. O termo inglês refere-se ao verbo "ameaçar, intimidar".

Estão inclusos no bullying os apelidos pejorativos criados para humilhar os colegas. E, não adianta, todo ambiente escolar pode ter esse problema. "A escola que afirma não ter bullying ou não sabe o que é ou está negando sua existência", diz o médico pediatra Lauro Monteiro Filho, fundador da Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e Adolescência (Abrapia), que estuda o problema há nove anos.

Segundo o médico, o papel da escola começa em admitir que é um local passível de bullying, informar professores e alunos sobre o que é e deixar claro que o estabelecimento não admitirá a prática - prevenir é o melhor remédio. O papel dos professores também é fundamental. "Há uma série de atividades que podem ser feitas em sala de aula para falar desse problema com os alunos. Pode ser tema de redação, de pesquisa, teatro etc. É só usar a criatividade para tratar do assunto", diz.

O papel do professor também passa por identificar os atores do bullying - agressores e vítimas. "O agressor não é assim apenas na escola. Normalmente ele tem uma relação familiar onde tudo se revolve pela violência verbal ou física e ele reproduz o que vê no ambiente escolar", explica o especialista. Já a vítima costuma ser uma criança com baixa autoestima e retraída tanto na escola quanto no lar. "Por essas características, é difícil esse jovem conseguir reagir", afirma Lauro. Aí é que entra a questão da repetição no bullying, pois se o aluno reage, a tendência é que a provocação cesse.

Claro que não se pode banir as brincadeiras entre colegas no ambiente escolar. O que a escola precisa é distinguir o limiar entre uma piada aceitável e uma agressão. "Isso não é tão difícil como parece. Basta que o professor se coloque no lugar da vítima. O apelido é engraçado? Mas como eu me sentiria se fosse chamado assim?", orienta o médico. Ao perceber o bullying, o professor deve corrigir o aluno. E em casos de violência física, a escola deve tomar as medidas devidas, sempre envolvendo os pais.
O médico pediatra lembra que só a escola não consegue resolver o problema, mas é normalmente nesse ambiente que se demonstram os primeiros sinais de um agressor. "A tendência é que ele seja assim por toda a vida a menos que seja tratado", diz. Uma das peças fundamentais é que este jovem tenha exemplos a seguir de pessoas que não resolvam as situações com violência - e quem melhor que o professor para isso? No entanto, o mestre não pode tomar toda a responsabilidade para si. "Bullying só se resolve com o envolvimento de toda a escola - direção, docentes e alunos - e a família", afirma o pediatra.

  (Esta matéria foi retirada do site http://revistaescola.abril.com.br -  e merece nossa atenção para o caso)

Bullying - reportagens excelentes

A Revista Nova Escola  - Edição 233 | Junho/Julho 2010, publicou várias matérias sobre o Bullying e vale a pena lermos.
Cliquem nas matérias: 

Especial
Reportagens
Planos de aula

Bullying - ameaçar / intimidar

Estamos convivendo com crianças e jovens que debocham uns dos outros, criam apelidos estranhos, e não perdoam nada. A situação está tão difícil, que às vezes parece não ter controle,  dando aparência de que estar tudo bem na escola.
A escola procura meios de como lidar com essas atitudes dos alunos pois interferem até no seu aprendizado.
Estudos revelam que há cerca de 15 anos, essas provocações passaram a ser vistas como uma forma de violência e ganharam nome: bullying (palavra do inglês que pode ser traduzida como "intimidar" ou "amedrontar"). Sua principal característica é que a agressão (física, moral ou material) é sempre intencional e repetida várias vezes sem uma motivação específica. Mais recentemente, a tecnologia deu nova cara ao problema. E-mails ameaçadores, mensagens negativas em sites de relacionamento e torpedos com fotos e textos constrangedores para a vítima foram batizados de cyberbullying. Aqui, no Brasil, vem aumentando rapidamente o número de casos de violência desse tipo.
Vamos entender os três motivos que tornam o cyberbullying ainda mais cruel que o bullying tradicional.
 - No espaço virtual, os xingamentos e as provocações estão permanentemente atormentando as vítimas. Antes, o constrangimento ficava restrito aos momentos de convívio dentro da escola. Agora é o tempo todo.
- Os jovens utilizam cada vez mais ferramentas de internet e de troca de mensagens via celular - e muitas vezes se expõem mais do que devem.
- A tecnologia permite que, em alguns casos, seja muito difícil identificar o(s) agressor(es), o que aumenta a sensação de impotência. 

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